"Disse mais o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea." Gênesis 2:18
O Dia da Mulher nos lembra a primeira mulher - Eva, conforme relata a Escritura. A palestrante do culto mais recente de minha igreja, doutoranda em educação professora Vanessa, a que assisti pelo youtube, desta vez não teceu elogios para a mulher mas falou sobre a Síndrome de Eva.
Mostrou desenhos de HQ em que as mulheres são vistas como elásticas ou heroínas, isto é, as que estão em todos os lugares e as que podem tudo. Mostrou diferenças entre os homens e mulheres - as mulheres têm os olhos diferentes em alguns detalhes: conseguem perceber mais detalhes, conseguem ter uma melhor visão periférica.
Falou então, do que denomina Síndrome de Eva, mencionando Gênesis - confiança no julgamento ("viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer"), consumismo ("agradável aos olhos"), curiosidade ("desejável para dar entendimento") e influência ("e deu também a seu marido").
Não apenas Eva tinha uma síndrome, mas também Adão - autossuficiência ("coseram folhas de figueira" para cobrir a nudez"), fuga ("esconderam-se da presença do Senhor Deus"), culpabilização ("a mulher que me deste come esposa deu-me o fruto da árvore").
E foi mencionada também a síndrome de Adão e Eva - em resumo todos sofrem de uma síndrome - os lares estão doentes : duvidaram das promessas de Deus, foram cúmplices nas coisas erradas e cederam à tentação.
Como saída, mencionou o momento do culto doméstico, que é capaz de oferecer à família um espaço afetivo, onde pode reforçar os vínculos, aprofundar a reflexão e proporcionar referências em uma mundo carente de sentido. Essa solução foi apontada pelo dr. Allmir Linhares, da PUC-SP, em artigo científico.
Concluiu lembrando as letras da palavra "lar", que são iniciais de "lugar", "amor" e "religião", no sentido de religar o humano com o divino.
Lembremos destas reflexões no Dia da Mulher, e que nossos lares sejam lugares de muito amor e paz.