sábado, 26 de agosto de 2017

O campo da promessa

"Eis que Hananel, filho de teu tio Salum, virá a ti, dizendo: Compra o meu campo que está em Anatote (...)" Jeremias 32:7

Jeremias foi um profeta de Deus, da tribo de Benjamim, filho do sacerdote Hilquias, e viveu em tempos atribulados. Naqueles dias, o povo de Judá e também seus irmãos de Israel, ao norte, estavam sendo levados em cativeiro para Babilônia. A cidade de Jerusalém já estava sendo atacada. Jeremias trouxera a mensagem de Deus mencionando que este era um juízo contra o povo que estava desobedecendo a Deus, entregue à idolatria e cometendo outros pecados contra seus irmãos. O rei, contra quem também o profeta profetizara, mandou prender Jeremias justamente porque ele profetizava em nome de Deus com essa advertência. 
Deus então disse ao profeta que um parente iria propor negócio num campo na região chamada Anatote. Realmente esse primo apareceu e propôs a venda do terreno. Como havia sido profetizada essa oferta, Jeremias comprou o campo e Deus fez uma promessa: "ainda se comprarão casas, campos e vinhas nesta terra." As probabilidades eram contra a realidade dessa promessa mas Jeremias acreditou e comprou o campo. 
Passado o tempo de setenta anos previsto para o povo ficar em cativeiro fora de sua terra, voltaram alguns judeus e reedificaram Jerusalém e seu templo. 
Procurei na Bíblia o que havia acontecido com o campo. Há um registro no livro histórico de Neemias. A Bíblia menciona as pessoas da tribo de Benjamim que retornaram. Dos sacerdotes, veio um  Seraías, filho de Hilquias, junto com muitos outros. Não sei se era irmão de Jeremias, mas com certeza era de sua tribo e de sua família. Após a reconstrução, a tribo de Benjamim estabeleceu-se em diversas aldeias rurais, inclusive Anatote. Esses registros estão em Neemias 11:11 e 11:31,32. Provavelmente o campo voltou a ser cultivado pela família de Jeremias.
As promessas de Deus são reais e o Senhor pode restabelecer,  sarar o seu povo e também pode nos restaurar.
Procuremos, através da oração e da leitura de sua Palavra, este Deus de promessas se  invoquemos o Seu poder em nossa vida.

domingo, 13 de agosto de 2017

A instrução do pai


"O filho sábio ouve a instrução do pai (...)" Provérbios 13:1

Estamos hoje na data em que se comemora o Dia dos Pais. A data é importante, não obstante o uso comercial que é feito dessas comemorações, porque é um dia ligado à instituição família.
O pai é lembrado muitas vezes como aquele que provê o sustento para sua família, enquanto a mãe fica com os filhos, mas o versículo acima lembra que o pai deve dar instruções aos filhos. 
A instrução do pai pode ser pela palavra ou pelo modo de conviver com os filhos, pelo exemplo. Lembro de meu pai como um homem trabalhador, que não falava muito, era bem severo quanto à educação dos filhos e zeloso quanto a seus princípios religiosos. Mais tarde gostava de ver os netos e continuava trabalhando em casa, mesmo depois de fechar a oficina de alfaiate. 
Esse exemplo de meu pai, observo hoje, continua vivendo, quando acho natural para mim continuar trabalhando após os sessenta  anos,  gosto de conviver com meus netos, que vivem mais próximos de mim do que meus filhos viviam do avô e aprecio participar de uma comunidade religiosa.  Quanto à educação dos filhos, hoje sou mais flexível que meu pai, mas creio primordiais os conselhos na formação dos jovens. Simplesmente há coisas que eles não veem ainda claramente e sobre as quais precisamos alertá-los. Por exemplo, meu neto e seus amigos se perderam no caminho para um acampamento da igreja ,quando bastava seguir reto numa estrada. Seria mais fácil ter perguntado para o pai o caminho antes de partirem de carro e ligarem o aplicativo.
Todos nós, na realidade, precisamos de instruções. Nosso Pai Celestial quer falar conosco e levar-nos a uma vida feliz. Ouçamos a instrução do Pai através de Sua Palavra.