segunda-feira, 5 de junho de 2017

Profeta da mentira


"Abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça." (II Pedro 2:15)

A segunda carta de Pedro aos cristãos primitivos - e que, como toda a Escritura, é a Palavra de Deus para nós - adverte contra falsos profetas e menciona Balaão, que foi um profeta corrupto.
Balaão foi chamado por um rei inimigo do povo de Israel, Balaque, para que amaldiçoasse seu próprio povo, em troca de riquezas materiais.
É claro que Deus o advertiu para não ir, mas ele teimou e foi, mesmo assim, de tanto insistir. No meio do caminho, um anjo se lhe opôs e Balaão não o viu, mas sim a jumenta, que falou  - falou mesmo com palavras, repreendendo o próprio dono. Por isso é dito em II Pedro: Recebeu, porém, castigo da sua transgressão, a saber, um mudo animal de carga, falando com voz humana, refreou a insensatez do profeta. (II Pedro 2:16).
Balaão viu, então, o anjo, com a espada para castigá-lo. Depois disso, seguiu o rei Balaque, mas de sua boca somente saíram bênçãos para o povo de Deus.
A mensagem de Pedro é contra falsos mestres que estavam passando aos cristãos a falsa convicção de que não é necessário seguir a lei, ou afastar-se de uma vida pecaminosa, porque a graça de Cristo cobriria toda a transgressão (mesmo que deliberada).
O apóstolo adverte com duras palavras: a vida do cristão deve ser afastada do mal, no caminho reto. A graça nos cobre, porque não somos perfeitos e não atingimos a obediência perfeita. Necessitamos ser salvos pela graça. Mas não haveria sentido na vida ao lado de Jesus se o novo cristão não abandonasse o caminho largo seguido antes.
Lembremos de Balaão e evitemos falsos ensinamentos sobre a salvação fácil, longe dos caminhos da pureza, da moderação e do bem.

 

Um comentário:

  1. Olá Celina
    Precisamos estar alerta sobre os falsos ensinamentos. Abraços.

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